A formação cirúrgica não mudou muito nos últimos 100 anos. Os residentes observam cirurgiões experientes e é-lhes dada cada vez mais autonomia até conseguirem efetuar uma cirurgia sozinhos. No entanto, de acordo com Sandra Humbles, Vice-presidente de Soluções de Educação Global de dispositivos médicos da Johnson & Johnson, este modelo já não é sustentável. "A tecnologia está a acelerar o ritmo da inovação cirúrgica e os cirurgiões têm mais conteúdos para aprender do que nunca."
O Dr. Justin Barad concorda. Cirurgião ortopédico e programador de software, fundou a Osso VR após anos de frustração em salas de operações. "Surgiam sempre novos dispositivos médicos, mas tínhamos de aceder ao Google para sabermos como utilizá-los enquanto os pacientes estavam na sala de operações", afirma. "Os dados da curva de aprendizagem indicam que temos de realizar um procedimento 100 vezes para nos tornarmos proficientes. Muitas vezes, não utilizávamos novos dispositivos por motivos de segurança, pois não tínhamos tempo para saber tudo sobre os mesmos."